Como você se enxerga?

A formação da autoestima se inicia logo nos primeiros anos de vida, portando, uma criança bem afirmada, valorizada, amada e apreciada provavelmente terá maior segurança sobre si. Mas e quando isso não acontece?
A baixa autoestima é uma resultante das inseguranças na infância e está intimamente ligada à dificuldade de autoaceitação e à falta de autoconhecimento. Indivíduos inseguros que, possuem dificuldade em aceitar os próprios erros e não conseguem reconhecer e valorizar seus potenciais desenvolvem um grande medo da rejeição e têm o hábito de se comparar com outras pessoas.

Abordando essa pauta é comum as pessoas atribuírem apenas as questões estéticas, mas estima vai muito além disso, vai do seu bem estar interior, com seu intelecto e também, mas não exclusivamente de sua aparência.
Ao dividir emoções e pensamentos com alguém, a pessoa com baixa estima sempre vai ouvir ”você precisa se amar mais”, mas nem sempre isso é uma realidade. Para definitivamente mudar esse quadro é necessário resinificar a imagem que o individuo possui sobre si, e então encarar seu processo de abandonar comparação, a auto depreciação e a dependência de afirmações externas para o seu bem estar.

Ter paciência consigo mesmo, ser compreensivo com suas lutas, ser empático com os próprios sentimentos ajudarão a reestabelecer a ordem das coisas e a caminhar em direção à cura, mas para isso é necessário um acompanhamento profissional, que te levará ao caminho da cura das faltas na infância e de uma vez por todas ajustar a ótica sobre si.

Lacunas na estima podem ser um gatilho para outros problemas como, depressão, ansiedade, culpa que prejudicarão um bom desempenho e o desenvolvimento pessoal de alguém, por isso é necessário estar atento aos que estão ao nosso redor e a nós mesmos, o autoconhecimento equilibrado o poupará de muitos problemas e nesse caso a ajuda de um terapeuta poderá ser indispensável.