Não gostar de lugares altos, não dirigir, evitar falar em público ou optar por viagens de ônibus ao invés de avião são situações cotidianas que algumas pessoas lidam ocasionadas pelo medo. Mas e quando isso afeta negativamente o dia-a-dia de alguém e esses medos se tornam travas pessoais?

O medo é uma reação natural do ser humano, que atua como nossa proteção nos sinalizando dos perigos reais contra a vida, é um estimulo de sobrevivência extremamente importante. Já a fobia é essa sensação de medo excessiva e iniciada antes mesmo de uma situação acontecer, causando graus de ansiedade muito elevadas.

O termo fobia deriva do grego “phobos”, que significa medo, terror ou pânico. O intenso e irracional medo, nem sempre são de agentes externos perigosos, mas o sujeito fóbico se sente impotente diante deles. O objeto fobígeno eleito o paralisa, resultando em um mecanismo de defesa chave da fobia, que é a evitação, enfrentar a situação nunca é uma opção.

A origem de uma fobia nem sempre é clara, mas muitas delas se originam por questões relacionadas ao histórico familiar ou traumas, e essas ansiedades descontroladas são associadas à emoções do passado que não foram resolvidas e acabam afetando negativamente a qualidade de vida do indivíduo que está sempre em alerta e aflito.

Para vencer esse gigante das emoções a psicoterapia é, sem dúvidas, uma grande aliada para se livrar dos pensamentos ilógicos e controlar a ansiedade demasiada. Evitar o tratamento pode agravar o quadro clínico levando o indivíduo à doenças ainda mais severas como depressão, vícios, isolamento social e até mesmo pensamentos suicidas.

Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos ainda calcula que pelo menos 23% das pessoas deixam de fazer atividades do dia a dia por medo e que 75% dos transtornos mentais, entre eles as fobias, começam na infância mas isso não precisa ser a realidade em sua vida, o autoconhecimento e liberação dos bloqueadores da sua mente podem te oferecer melhor qualidade de vida e tudo isso através da psicanálise.